Atravesso a ponte. Sou ultrapassada por um rapaz que lê um livro enquanto caminha e aparentemente não se arrepia com as alturas nem se assusta com os carros que passam por nós ruidosos.
Passam agora em sentido contrário 3 raparigas novinhas e uma delas destaca-se por ser mais pequena e por usar num dia frio como o de hoje roupas desasiado frescas que lhe deixam a barriga de fora. Saltita à volta das colegas e não se deixa ficar para trás.
Eu tropeço e tenho um arrepio ao ver o rio lá em baixo. Ou será do frio?
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terça-feira, 13 de novembro de 2012
domingo, 11 de novembro de 2012
Impressões I
Chove muito. Sinto na cabeça o desconforto de 2 pingas que um buraco no guarda-chuva deixou passar. Olho com desconfiança o chão escorregadio e piso-o com muito respeito. Ainda assim, gosto de passear pela cidade.
Chove muito. Na entrada para uma loja de uma cadeia de clínicas dentárias que abriu falência, vejo dois corpos deitados. Um de homem e outro de mulher. Não se veem as caras, escondidas pelo esferovite e cartão que os circunda. Bem visíveis estão os pés e dois deles usam ténis iguais aos meus.
Ainda assim, gosto da chuva.
Chove muito. Na entrada para uma loja de uma cadeia de clínicas dentárias que abriu falência, vejo dois corpos deitados. Um de homem e outro de mulher. Não se veem as caras, escondidas pelo esferovite e cartão que os circunda. Bem visíveis estão os pés e dois deles usam ténis iguais aos meus.
Ainda assim, gosto da chuva.
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