Rapidamente me aproximei dos velhinhos e quando os
ultrapassei já eles estavam junto ao seu carro. Ele dentro a tentar
abrir a porta dela que do lado de fora resmungava que não conseguia entrar. Ele
esticava-se todo e ia puxando o manípulo, barafustando por seu lado. Quebraram
qualquer coisa naquele momento não na porta, nem no carro, mas no cenário que
tinham protagonizado. Partiram o vidro da moldura engalanada de quadro de museu e
saltaram para a vida concreta, fraca, vil, mas linda ainda assim.
E eu segui, com um sorriso nos lábios, divertida com a
rabugice deles.