sexta-feira, 10 de agosto de 2012

mapa

Ontem deram-me um mapa por acaso, ou melhor, eu é que pedi o mapa. Estavam duas pessoas na rua a distribuir publicidade, devidamente identificadas com a camisola da empresa que os recrutou por uns tostões. Embora visse que eles se dirigiam especialmente aos turistas, fiz questão de me desviar deles porque não gosto de pegar em papéis que têm como destino o próximo caixote do lixo. Mas, durante a manobra de contorno, apercebi-me que eles estavam a oferecer mapas da cidade e então fiz questão de pedir um porque dá sempre jeito.
Umas ruas depois disso, cruzei-me com uma senhora que me perguntou onde era a rua 31 de Janeiro. - Hum, gostava de a ajudar, mas também não sei... Talvez... - e foi então que me lembrei que tinha um mapa da cidade, em menos de nada identifiquei a rua e esclareci a senhora. Senti-me feliz pela missão cumprida!
Umas hora mais tarde, estava a acabar de almoçar no parque quando me apercebi que um turista se dirijia a mim, em cima da sua bicicleta. Queria saber como se ia para a margem do rio.
- Bem, para o rio é fácil, mas é preciso ver os sentidos das ruas... Ora, vamos lá ver num mapa que tenho aqui...
E dei comigo a pensar que, só por causa desses dois encontros, valeu a pena ter pedido o mapa.

1 comentário:

  1. Mapas que nos indicam caminhos e esclarecem percursos. Por onde andam a distribuir esses mapas? Também quero um... posso ir pedir um para mim?

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